A máxima do
“errar é humano” é mais do que uma justificativa, mas, um eficiente método para
a prevenção de atritos. Quantas vezes mudamos de ideia na vida? Só este simples
fato já representa a admissão de que estávamos errados. E se estivermos errados
neste exato momento? A partir do momento em que me compreendo como ser humano,
e aceito a máxima supracitada, devo ter em mente que por mais veemência que
tenha em minhas crenças, ideologias, eu posso estar iludido. Acho que isso tudo
resume de forma tácita o porquê de eu não escrever com tanta frequência, até o
momento. Se eu posso errar, antes de expressar minhas ideias devo refletir em
silêncio. Como um Zaratustra. Ou até como um Chance (Peter Sellers em Muito
Além do Jardim) que, apesar de não raciocinar com clareza, obtinha êxito apenas
por calar. Logo, resumindo, pra prevenir a prepotência, o atrito e a
humilhação, respectivamente, é de uma tremenda importância que calemos antes de
falar. Pois, se já é de conhecimento geral que errar é humano, não custa errar
em silêncio antes de expor qualquer ideia, não é mesmo?
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