Eu gosto de
tomar um trago com gente inteligente. Não com gente esperta. Gosto da conversa
inteligente. Daquele assunto que nos faz ter gosto em refletir. Lembro de uma
vez em que tomava uma cerveja com uma professora de espanhol, era uma mulher
com traços muito excêntricos. Ela devia ser inteligente. Talvez, não. Enfim,
nunca pude esquecer uma reflexão que ela propôs nesse churrasco da minha turma
de ensino médio. Era em cima de como as pessoas complicam as relações humanas.
A princípio, pensei: “se as relações são humanas, e são as pessoas que as
complicam, elas já são de natureza complicada”. Ou seja, compliquei o
raciocínio, que de fato era muito simples, como as relações humanas. Temos medo
da opinião alheia, do fracasso, do futuro, da morte, do embaraço, da
simplicidade. Ser sincero, direto e simples ao tratar dos relacionamentos descomplica
muita coisa.
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